Realizou-se ontem a cerimónia que assinalou a entrega da Cerca do Convento da Estrela e da Casa de Saúde da Família Militar (instalações que faziam parte do Hospital Militar) à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML).
Nesta cerimónia, presidida pelo ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, estiveram também presentes o Provedor da Santa Casa da Misericórdia, Pedro Santana Lopes, o Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas, General Artur Pina Monteiro, a Secretária de Estado do Tesouro, Isabel Castelo Branco, a Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional, Berta Cabral, os Chefes de Estado-Maior dos três ramos e inúmeras personalidades relacionadas quer com a Defesa Nacional, quer com a Santa Casa da Misericórdia.
Durante a sua intervenção, Pedro Santana Lopes destacou a enorme oportunidade que esta operação representa uma vez que vai permitir a minimização dos problemas conhecidos dos “sectores mais carenciados da população, muitas vezes completamente dependentes do apoio do próximo”.
Para o provedor da Santa Casa, é “prioritário dar à Grande Lisboa, mais respostas ao nível da saúde, onde existe uma enorme carência de cuidados continuados, paliativos e pediátricos”, sendo sua intenção, “potenciar” as referidas instalações “de forma a vocacioná-las para as actividades de saúde” e em “complementaridade com o serviço nacional de saúde”.
José Pedro Aguiar-Branco, por sua vez, referiu que esta passagem marca “um momento importante”, porque traduz, “no âmbito da Defesa Nacional, uma reforma estruturante, que foi desenvolvida ao longo destes quatro últimos anos”.
O ministro da defesa Nacional relembrou que a fusão dos hospitais das Forças Armadas era um objectivo que já vinha de longe mas que nunca tinha sido concretizado.
“Os objectivos eram óbvios: a racionalização dos recursos e dos meios” que “devem ser rentabilizados ao máximo” mas prestando também “um melhor serviço de cuidados médicos à família militar, aquela que é a primeira destinatária do hospital das forças armadas e também reforçar uma cultura de partilha e fazê-lo de uma forma conjunta”, frisou o responsável pela pasta da Defesa Nacional.
Esta operação, que salvaguarda a rentabilização e a utilização adequada do património do Estado é um “bom exemplo” da “actuação do interesse puro de serviço público”, e da qual todos os militares devem sentir-se “orgulhosos”.
A SCML pretende criar, nestas instalações, uma resposta social e de saúde adequada às necessidades actuais. Para o feito, está prevista a reabilitação de 15 mil metros quadrados tendo em conta as suas carências ao nível dos cuidados paliativos da medicina física de reabilitação, dos cuidados continuados integrados pediátricos, das pequenas cirurgias e de ambulatório. (Defesa)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Mensagens consideradas difamatórias ou que não se coadunem com os objectivos do blogue Defesa Nacional serão removidas.