Em Portugal, desde 1991, é permitido às mulheres prestarem serviço no Exército mas só em 1996 essa possibilidade foi aberta a todos os serviços, nomeadamente às Forças Especiais. No entanto, desde 1961 há mulheres para-quedistas, as enfermeiras. A tradição feminina nos Para-quedistas ainda se mantém em Portugal.
O Coronel Duarte Costa, que já foi Comandante da Escola das Tropas Para-quedistas, garante que o tratamento e a instrução é igual, independentemente do género. Apesar das diferenças físicas em relação aos homens, há até algumas características que as tornam melhores em alguns campos.
No ano passado, houve uma candidatura feminina para as Operações Especiais e duas para os Comandos. Não ficaram porque não cumpriram os requisitos necessários. No entanto, o Coronel Duarte Costa diz que é uma questão de tempo, tal como aconteceu nos Estados Unidos, onde esta sexta-feira duas mulheres são graduadas Rangers.
A mesma opinião tem a Sargento Ajudante Alexandra Serrano Rosa. A única mulher em Portugal instrutora de Para-quedismo Militar, desde cedo quis ingressar no Exército e evoluir na carreira. Entrou nas Forças Armadas em 1992 e tem feito um caminho pioneiro para as mulheres. Ao longo do percurso, garante que nunca se sentiu discriminada.
Quanto ao facto de haver mulheres nas Tropas Para-quedistas mas ainda não terem chegado aos Comandos nem às Tropas Especiais, a Sargento Ajudante Alexandra Serrano Rosa diz que há algumas resistências ainda mas acredita que a mudança é possível. (TSF)
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