A mudança foi confirmada no dia 31 de Julho, com a publicação do Decreto Regulamentar da Lei Orgânica do Exército, no âmbito do plano de reforma Defesa 2020. Segundo fonte oficial do Exército português, trata-se de "um processo de reestruturação que implica a extinção do Regimento de Infantaria nº 3, em Beja, e a transferência do RI 1 de Tavira para lá".
Jorge Botelho, presidente da Câmara de Tavira e da Comunidade Inter municipal do Algarve (AMAL), defendeu ao CM que é "uma decisão errada" retirar da região uma estrutura que tem um papel no "apoio à protecção civil, combate aos fogos e até na autonomia territorial da região". E promete "tomar uma posição" para tentar reverter a situação. Mas, apesar de só agora a decisão ter sido confirmada, já em Novembro de 2014 o núcleo do Algarve da Liga dos Combatentes tinha contestado a alegada intenção. No mês anterior, também os deputados algarvios eleitos pelo PSD, Mendes Bota e Elsa Cordeiro, questionaram o Governo sobre o eventual fecho do quartel da Atalaia ou a redução do efectivo presente em Tavira. O Ministério da Defesa respondeu, em Dezembro, garantindo que se mantinha "a presença militar no Algarve, quer em termos de volume de militares, quer em termos de tarefas e responsabilidades". (CM)
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