A proposta foi aprovada por 69 votos contra cinco, num parlamento com 90 lugares.
O primeiro-ministro, Miro Cerar, disse aos jornalistas, antes da votação, que era "uma decisão natural, dadas as circunstâncias" perante o fluxo permanente, acrescentando: "Não permite acções militares, mas permite a assistência à polícia nas tarefas de guardar a fronteira".
A proposta autoriza o exército a gerir o fluxo dos migrantes pelas fronteiras durante três meses, incluindo a detenção temporária de grupos de migrantes e entrega posterior à polícia.
O exército também está autorizado a usar a força em caso de emergência para "garantir a segurança dos cidadãos", adiantou Cerar.
No início deste mês, a Eslovénia apertou o controlo do fluxo de migrantes para evitar engarrafamentos no seu território, uma vez que a sua vizinha Áustria, no seu norte, limitou o número diário de entradas.
O ministro do Interior, Vesna Gyorkos Znidar, disse aos deputados que o apoio dos militares era urgente para aliviar a pressão sobre a polícia na fronteira e permitir-lhe "que faça as suas tarefas dentro do país, onde se esperam problemas significativos, quando os migrantes virem negada a entrada" na Áustria. (CM)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Mensagens consideradas difamatórias ou que não se coadunem com os objectivos do blogue Defesa Nacional serão removidas.