16 de outubro de 2016

Polícia Marítima ganha novas ferramentas para monitorização e segurança do mar

Foram inauguradas esta tarde três novas ferramentas ao dispor da Política Marítima da Madeira que irão permitir uma maior monitorização e controlo do que se passa no mar.

Este é um investimento que a Autoridade Marítima Nacional está a fazer na Região, com um projecto que arrancou no início deste ano e que complementou várias vertentes.

Na questão da segurança da navegação, o Funchal ganhou um radar que permite à Polícia Marítima ter acesso a informação que até agora não tinha. “O projecto é mais abrangente, envolve mais radares e em 2018 teremos toda a costa da Madeira (costa sul, norte, Porto Santo e Selvagens) coberta em termos da vigilância do espaço marítimo que nos dá conhecimento do que se passa em termos de actividades que se desenvolvem nesses espaços”, refere o comandante da Zona Marítima da Madeira, Félix Marques. “O radar faz a vigilância e dá-nos a informação do que está à tona da água. Tem uma câmara associada e um sistema automático de identificação de navios.”

A cerimónia deu-se na presença de várias entidades militares e oficiais e do secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello. Foram ainda inauguradas as novas instalações do grupo de Mergulho Forense da Polícia Marítima e as instalações da Estação de Salva-Vidas do Funchal, ambas no Centro Náutico de São Lázaro.

O comandante Félix Marques enalteceu a importância destes dois novos postos para a prática do exercício da Marinha.

Em relação ao grupo de Mergulho Forense foi feita uma deslocalização do Caniçal para o Funchal com muitas melhores condições do que havia no Caniçal, expressou Félix Marques.

Já em relação à Estação Salva-Vidas este é “um grande salto qualitativo” porque até agora não a Polícia Marítima não dispunha “de um espaço adequado para o pessoal que desempenha funções no âmbito do salvamento marítimo”. “A partir de hoje passamos a ter um espaço com todas as condições em termos de manutenção do material. Certamente para o futuro irá permitir-nos melhorar ainda mais o nosso desempenho, precisamente nesta vertente da segurança do salvamento marítimo”, rematou. (DN)

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