24 de fevereiro de 2017

MILITARES DA MARINHA INTEGRAM A OPERAÇÃO MILITAR SOPHIA

A presença de militares a bordo do navio italiano é um dos vários contributos de Portugal para esta operação.

A operação militar Sophia, em curso na zona sul e do mediterrâneo central, tem como missão principal o desmantelamento das redes de tráfico humano, contribuir para o embargo de armas, das Nações Unidas, no alto mar da Líbia, e minorar os fluxos migratórios irregulares para a Europa. Simultaneamente, contribui para a diminuição de perda de vidas humanas, através do salvamento de pessoas em alto mar, sempre que necessário. Portugal é assim um dos 25 países que participam nesta operação, integrando a Força Naval da União Europeia no Mediterrâneo (EUNAVFOR MED).

Portugal contribui para esta operação desde 2016, tendo a Marinha, durante o ano transacto, projectado para o teatro de operações um submarino, o NRP Arpão, e dois oficiais que integraram também o estado-maior da força naval da EU.

A operação SOPHIA interceptou, até ao final de 2016, um total de 101 presumíveis traficantes entregues às autoridades judiciárias Italianas, no quadro de 222 acções de socorro no mar em que 31.899 migrantes foram salvos. Foram efectuadas também 253 acções de embargo de armas e 372 embarcações neutralizadas para o tráfico de seres humanos. É ainda objectivo da operação o treino e edificação de capacidades, já em curso, da nova Guarda Costeira da Líbia.

O nome da operação surgiu após ter sido dado o nome de ‘Sophia’ a uma menina, filha de mãe somali, ter nascido em alto mar a bordo de uma fragata alemã envolvida na ocasião na operação de salvamento de 453 migrantes, na madrugada de 24 de Agosto de 2015. (MGP)

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