15 de março de 2017

Marinha envia 50 fuzileiros para missão no Golfo da Guiné

Mais de 50 fuzileiros vão participar, a bordo da fragata Álvares Cabral, numa missão na região do Golfo da Guiné com a duração de dois meses e que partiu da Base Naval de Lisboa, anunciou esta terça-feira a Marinha. 

Segundo a Marinha, a fragata largou na segunda-feira e a missão integra-se "no contributo de Portugal para o esforço internacional de capacitação dos países do Golfo da Guiné em matéria de segurança marítima e combate às actividades ilícitas no mar". 

Durante esta missão, será testado em simultâneo um novo modelo de emprego operacional, com o embarque de uma força de 50 fuzileiros, permitindo à Marinha ganhar capacidade de resposta a crises onde se torne necessária a retirada de cidadãos não combatentes ou o resgate de civis no âmbito do apoio humanitário em caso de acidente ou catástrofe. 

Durante a permanência no Golfo da Guiné, a fragata Álvares Cabral irá participar numa iniciativa promovida pelo United States Naval Forces África, o OBANGAME EXPRESS, exercício que visa reforçar a cooperação entre as marinhas dos países da África Ocidental e países amigos em matéria de segurança marítima. 

O navio da Marinha portuguesa irá igualmente apoiar em Cabo Verde e São Tomé e Príncipe os projectos em curso de cooperação técnico-militar, onde fará acções de vigilância e patrulha conjuntas nas águas de jurisdição daqueles países, no âmbito dos acordos estabelecidos entre estados. 

A fragata Álvares Cabral é comandada pelo capitão-de-fragata Gonçalves Simões, efectua esta missão com uma guarnição de 135 militares, tem embarcada uma equipa do pelotão de abordagem dos fuzileiros, uma equipa de mergulhadores e uma equipa médica. Embarcaram igualmente três oficiais oriundos da Alemanha, Brasil e Espanha, no âmbito das relações bilaterais entre Marinhas. (CM)

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