Programa de modernização abrange sistema de armas das duas fragatas da classe Bartolomeu Dias e estende-se por cinco anos.
A Marinha foi autorizada pela tutela a modernizar o sistema de mísseis de longo alcance Harpoon nas fragatas Bartolomeu Dias e D. Francisco de Almeida, no valor de cinco milhões de euros, soube ontem o DN.
Aquela verba está prevista na Lei de Programação Militar (LPM), mas só agora, com o despacho do ministro da Defesa, Azeredo Lopes, é que a Marinha pode avançar com a actualização daquele sistema de armas - integrado no programa de modernização de meia vida das duas fragatas da classe Bartolomeu Dias (adquiridas em 2006 em segunda mão à Holanda), que vai estender o seu período de vida operacional até 2035.
Os navios dispõem de dois lançadores quádruplos para disparar aqueles mísseis, colocados junto das antenas e do radar de aviso aéreo de longo alcance. A actualização agora autorizada envolve o sistema de comando e controlo de lançamento para a versão Federares, bem como a compra do material de apoio logístico integrado para "sustentar, manter e operar" aquela capacidade, segundo o despacho ministerial a publicar.
A distribuição financeira plurianual do investimento naquele sistema de mísseis anti-navio começa neste ano e prolonga-se até 2021.
O programa envolve um pedido de autorização aos Estados Unidos da América para compra e transferência de tecnologia do sistema Harpoon (fabricado pela Boeing) e insere-se no capítulo da LPM referente à "capacidade oceânica de superfície". Para esse efeito, o ministro da Defesa delegou competências no chefe do Estado-Maior da Marinha, almirante Silva Ribeiro. (DN)
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