Inserido num cenário e contexto de crise e instabilidade sociopolítica, onde emerge a ameaça assimétrica, e de forma a assegurar a utilização deste porto como ponto de desembarque e de apoio logístico, foram delineadas e executadas um conjunto de acções preparatórias e essenciais para garantir o cumprimento da missão em segurança.
Destas medidas, destacam-se a realização da “limpeza” da praia de desembarque e de uma inspecção ao cais de atracação pela Equipa de Inativação de Engenhos Explosivos da Força, composta pelos mergulhadores da Marinha e ainda a condução de um levantamento hidrográfico expedito por uma equipa do NRP Corte-Real, por forma a assegurar que não existiam obstruções nos respectivos acessos.
Toda a força naval encontra-se em preparativos logísticos necessários para a condução de operações de evacuação de cidadãos nacionais e para apoio humanitário a uma população em caso de catástrofe natural, como sejam, a edificação de um Centro de Controlo de Evacuados e de um Posto Avançado de Socorrismo.
A componente naval da Força de Reacção Imediata (FRI) é constituída pelo reabastecedor NRP Bérrio como navio-chefe, pela fragata NRP Corte-Real, uma força de fuzileiros e equipas de mergulhadores com valências de inactivação de engenhos explosivos e de busca e salvamento e neste exercício junta-se ainda o navio patrulha oceânico NRP Figueira da Foz, actualmente em missão nos Açores. (MGP)
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