O Exército português está a transferir o material de guerra que estava em Tancos para outros postos militares. A Operação Tróia começou no início deste mês e envolveu vários ramos das Forças Armadas, um programa mantido em segredo por razões de segurança.
O transporte de armamento de Tancos para Marco do Grilo ficou ao cuidado da Marinha, para Santa Margarida a cargo do Exército e para o Campo de Tiro de Alcochete, sob responsabilidade da Força Aérea.
No passado dia 18 deste mês, a Polícia Judiciária Militar informou queintercetou na região da Chamusca, distrito de Santarém, o material roubado da base de Tancos.
Em 29 de Junho, o Exército revelou a violação dos perímetros de segurança dos Paióis Nacionais de Tancos e o arrombamento de dois 'paiolins', tendo desaparecido granadas de mão ofensivas e munições de calibre nove milímetros.
Entre o material de guerra furtado dos Paióis Nacionais de Tancos estavam "granadas foguete anticarro", granadas de gás lacrimogéneo e explosivos, segundo a informação divulgada pelo Exército.
O Chefe do Estado-Maior do Exército mandou instaurar três inquéritos, nomeadamente ao funcionamento do sistema de videovigilância, à intrusão nas instalações e à gestão de cargas.
O Exército decidiu encerrar os paióis nacionais de Tancos, optando por concentrar o material nas instalações de Santa Margarida e admitindo armazenar algum material nos paióis dos outros ramos, em caso de necessidade. (Sábado)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Mensagens consideradas difamatórias ou que não se coadunem com os objectivos do blogue Defesa Nacional serão removidas.