O Ministro da Defesa Nacional, José Azeredo Lopes, proferiu a intervenção de abertura da 4ª Conferência Internacional NATO Cyber Defence, Smart Defence Projects, na Academia Militar, no dia 19 de Abril, sublinhando o compromisso de Portugal na área.
“Como bem sabemos, lidamos com ciberameaças diariamente. E estas ameaças e estes ataques são cada vez mais sofisticados e potencialmente mais perigosos, adensando um ambiente de ameaça complexo que encontra na guerra híbrida a sua dimensão mais espectacular”, afirmou Azeredo Lopes.
Por esta razão, a ciberdefesa será uma das prioridades políticas da revisão da Lei de Programação Militar, adiantou Azeredo Lopes. Para o Ministro, Portugal tem de estar na vanguarda da inovação com novas abordagens. Mas o compromisso do país não é de agora e é bastante visível, quer pela participação na iniciativa de Smart Defence da NATO, quer pela adesão à Cooperação Estruturada Permanente da União Europeia, pela participação de projectos que promovem as capacidades e colmatem lacunas identificadas pelas Forças Armadas, mas também pela promoção das Indústrias de Defesa.
Azeredo Lopes recordou ainda que Portugal quer desempenhar um papel crucial no processo de desenvolvimento de capacidades de ciberdefesa ao nível da educação, treino e qualificação e recursos humanos com a transferência da Academia da NATO de Latina, em Itália, para Oeiras, e com o consórcio composto por 40 membros da academia, indústria e outras organizações, o Cyber Academia and Innovation Hub.
Ao mesmo tempo, considera o Ministro da Defesa, Portugal tem de confiar na capacidade de resiliência da NATO e dos seus aliados em cumprir as missões de defesa colectiva, gestão de crises e segurança cooperativa. “Juntos, com os seus parceiros e aliados, sendo um nó numa vasta rede de centros de excelência, Portugal está pronto para contribuir e para apoiar os esforços contínuos de cooperação NATO-EU para assegurar a resiliência e a segurança na comunidade digital”, garantiu. (Defesa)
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