19 de abril de 2018

Ministro da Defesa lança projecto do Campus da Defesa

O Ministro da Defesa anunciou esta terça-feira o lançamento do projecto do Campus da Defesa, que pretende acomodar todos os órgãos e serviços da Defesa Nacional no antigo Regimento de Lanceiros, na Ajuda.

“A ideia é simples, ou procura ser simples: manter na esfera pública e na área da Defesa Nacional, um edifício que queremos agora, projectar para a sua segunda, terceira ou quarta vida. Juntar neste espaço, e no essencial, as diferentes instituições da Defesa Nacional”, começou por afirmar na sua intervenção José Azeredo Lopes.

Segundo o Ministro da Defesa, o projecto deverá, respeitando a história deste espaço que começou a ser construído em finais do século XVIII, “não ter medo da modernidade, do arrojo que está implícito na própria ideia de arquitectura. Aquilo que por ora está disperso, por vezes sem demonstrável coerência, irá trabalhar em conjunto, de forma integrada e mais eficiente.”

Na cerimónia, que decorreu esta terça-feira precisamente no Antigo Regimento de Lanceiros, estiveram presentes o Ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, e o Secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello.

Na sua intervenção, Castro Mendes manifestou-se convicto de que o antigo Quartel da Ajuda “vai ser objecto de uma recuperação arquitectónica de grande valor”, enquanto Fernando Medina, depois de saudar o lançamento deste projecto, descreveu-o como “a primeira ideia realista, com capacidade de ser executada” e que será “bem acolhida pela cidade que vê esta operação com bons olhos”.

Tal como explicou o Ministro da Defesa, muito brevemente será lançado um concurso de ideias aberto ao país, para o qual serão convidados todos os arquitetos a apresentarem projetos. Os projetos para o futuro Campus da Defesa serão depois avaliados por um júri presidido por Artur Santos Silva e constituído por mais dez elementos oriundos de conceituadas escolas de arquitetura, da Ordem dos Arquitetos, da Câmara de Lisboa e do Ministério da Defesa Nacional.

A concluir a sua intervenção, transmitida em direto pelas redes sociais, Azeredo Lopes afirmou ainda que “construir o Campus da Defesa num espaço como o Regimento de Lanceiros é uma decisão deste Governo a que facilmente se reconhecerão virtualidades ao nível pragmático e programático da gestão e otimização de recursos, humanos e materiais”.

Questionado pelos jornalistas no final da cerimónia, o ministro deixou claro que este projecto deverá ser financiado através da alienação de património da Defesa e, assim sendo, “neutro do ponto de vista orçamental”. (defesa)

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