(Defesa) O Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, visitou esta quarta-feira o Centro de Ciberdefesa, no Estado-Maior-General das Forças Armadas, onde acompanhou e tomou conhecimento das actividades do exercício de ciberdefesa da NATO, que decorre de 26 a 30 de Novembro.
Cerca de 700 participantes dos países aliados, parceiros, indústria e academia, incluindo 31 elementos do Ministério da Defesa Nacional e das Forças Armadas, testam e treinam durante esta semana a coordenação e a colaboração entre a aliança atlântica e os países, assim como os procedimentos, a partilha de informação, o processo de decisão e o conhecimento situacional.
A ciberdefesa é uma das prioridades deste governo, estando previsto um investimento de cerca de 46M€ na proposta da futura Lei de Programação Militar. A ciberdefesa deverá ser reforçada já no próximo ano com mais efectivos que garantem que Portugal esteja apto a operar no ambiente estratégico do ciberespaço.
A ciberdefesa foi reconhecida em 2016 como um domínio operacional, a par da terra, mar e ar, sendo uma das principais missões da defesa colectiva. Portugal tem vindo a desenvolver as suas competências e capacidades, sobretudo ao nível da formação, treino e qualificação, de destacar o consórcio Cyber Academia and Innovation Hub composto por membros do Estado, academia e indústria; a adesão ao Centro de Excelência NATO para a ciberdefesa cooperativa, que desenvolve doutrina e conceitos; e a Academia de Comunicações e Informações da NATO. De realçar que o Instituto da Defesa Nacional desenvolveu este ano ‘Contributos para uma Estratégia Nacional de Ciberdefesa’.
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