(Exército)Presidida pelo Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, a cerimónia reuniu, hoje, numa parada militar junto ao Padrão dos Descobrimentos, em Belém, militares dos três ramos das Forças Armadas e da Guarda Nacional Republicana, antigos combatentes, representantes das organizações NATO com sede em Portugal, entre outras entidades militares e civis.
Desde a fundação da Aliança Atlântica, a 04 de Abril de 1949, que o Exército garante um significativo nível de empenhamento na satisfação dos objectivos da Aliança Atlântica, quer através da participação e afiliação de forças e elementos isolados, quer num esforço significativo de harmonização doutrinária, reequipamento e normalização de procedimentos.
No âmbito específico da NATO, o Exército tem integrado múltiplas Missões e Teatros de Operações, designadamente: Implementation Force (IFOR) e Stabilisation Force (SFOR), na Bósnia-Herzegovina (1996-2004); Albania Force (AFOR), na Albânia (1999); Task Force Harvest / Task Force Fox (TFH/TFF) na Macedónia (2001-2002); Kosovo Force (KFOR), no Kosovo (2005-2017); NATO Training Mission-Iraq(NTM-I), no Iraque (2005-2011); International Security Assistance Force (ISAF), no Paquistão e Afeganistão (2005-2014) e Resolute Support (RSM) no Afeganistão (2018), envolvendo um efectivo de 16.200 militares ao longo dos últimos 23 anos.
De igual modo, garantimos desde 2003 o aprontamento e sustentação de 23 unidades para a componente terrestre da NATO Response Force (NRF), tendo participado também no âmbito das Assurance Measuresna Lituânia (2015 a 2017), envolvendo um efectivo de 4.788 militares, enquadrados em unidades de escalão Batalhão, Companhia ou Grupo Tarefa (Task Group), devidamente equipados, treinados e certificados conforme os exigentes padrões da Aliança Atlântica.
Hoje evocaram-se todos os militares que deram o seu contributo para as missões e operações da NATO, bem como as sete décadas de existência desta organização, que tem possibilitado a manutenção da paz, segurança e estabilidade internacional.
A cerimónia iniciou-se com as honras militares regulamentares, seguindo-se a cerimónia de homenagem aos mortos, tendo o Comandante Supremo das Forças Armadas realçado que Portugal, enquanto país fundador da Aliança Atlântica, “diz presente e pronto à Aliança Atlântica a pensar num futuro mais seguro e justo", com o contributo dos seus “valorosos militares, prontos e eficazes (…) sempre louvados nos mais diversos palcos externos".
A terminar, as forças em parada desfilaram em continência ao Presidente da República, sendo as Forças do Exército constituídas por um Batalhão da Brigada de Intervenção, a duas companhias, reforçado com uma Companhia da Brigada Mecanizada, e um Batalhão da Brigada de Reacção Rápida, com um Esquadrão de Reconhecimento, uma Companhia de Para-quedistas e uma Companhia a dois Pelotões, um de Comandos e um de Operações Especiais.
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