18 de outubro de 2019

Exército testa capacidade de resposta nacional a incidentes Biológicos, Químicos e Radiológicos

(Exército)O Exército promoveu de 14 a 18 de Outubro a 7.ª edição do exercício “CELULEX", que tem por objectivo o treino da capacidade de resposta do Elemento de Defesa Biológica, Química e Radiológica (ElDefBQR) do Exército, na resolução de incidentes que envolvam perigo de contaminação, de forma integrada com outros agentes de protecção civil em apoio às Autoridades Nacionais.

O cenário criado para este ano integra um simulacro no Hospital D. Estefânia onde o ElDefBQR testou, no dia 16 de Outubro, as suas capacidades de resposta numa situação de descontaminação de espaço hospitalar em contexto de doença por vírus Ébola. Este tipo de exercício implica a concretização de acções em tempo real com equipamentos, ferramentas e meios de comunicação utilizados durante o processo e descontaminação do meio hospitalar.

No dia 18 de Outubro, nas antigas instalações do Hospital Militar Principal (Estrela/Lisboa), e na presença do Chefe do Estado-Maior do Exército, General José Nunes da Fonseca, teve lugar uma demonstração de capacidades de todas as entidades que participaram no CELULEX 19, nomeadamente a Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil, o Regimento de Sapadores Bombeiros, a Agência Portuguesa do Ambiente, o United Nations Office for Disarmament Affairs, a Organização Mundial de Saúde, a World Organisation for Animal Health, entre outras importantes entidades nacionais e internacionais com competência na área BQR.

O Chefe do Estado-Maior do Exército, na sua intervenção, destacou o treino e preparação do Elemento de Defesa Biológica, Química e Radiológica, que se norteia por três eixos de intervenção: um primeiro, orientado para a percepção das ameaças e riscos que, potencialmente, teremos que enfrentar, bem como das capacidades que temos ao dispor para as enfrentar. Referiu que no quadro das capacidades, não olhamos somente ao Exército, mas também a todas as instituições e organizações, nacionais e internacionais que se constituem como agentes de Protecção Civil.

O General José Nunes da Fonseca referiu um segundo eixo, este relacionado com o conhecimento das várias entidades com as quais temos que coordenar acções de resposta e cooperar, seja de forma integrada, escalonada ou complementar, terminando referindo-se ao terceiro eixo, que está orientado para o empreendimento da acção. Neste contexto, este exercício é o culminar de um processo, cujo propósito é potenciar sinergias e cooperação em prol da segurança humana.

O Exército está disponível para continuar esta série de exercícios e a consolidar uma capacidade que se quer integrada, coordenada e articulada, nacional e internacionalmente. É este o nosso desígnio, agora e em todas as circunstâncias, sempre ao serviço dos Portugueses.

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