A primeira fase da nova missão de combate à pirataria 'Escudo Oceânico' deverá prolongar-se até ao «final de Outubro ou princípio de Novembro», disse à Lusa o porta-voz do Comando Conjunto da NATO em Oeiras.
De acordo com o porta-voz, o tenente-coronel Wolfgang Schmidt, a 'Standing NATO Maritime Group 2' (SNMG2), que vai levar a cabo a primeira fase da missão 'Escudo Oceânico' - um navio britânico, um turco, um italiano, um grego e um norte-americano -, já estão ao largo da costa da Somália, onde se localizam algumas das rotas comerciais mais movimentadas do mundo e onde se sucedem os ataques pirata a petroleiros e cargueiros de grandes dimensões.
Depois de Novembro, a 'Escudo Oceânico' - que vai durar pelo menos um ano - será desenvolvida por uma nova frota da NATO.
O comando geral desta nova missão vai ser assegurado pelo Comando Conjunto da NATO em Oeiras, enquanto o quartel-geral de Northwood, no Reino Unido, irá executar o controlo táctico no dia-a-dia.
Para apoiar esta nova missão, aprovada hoje pela NATO, existe a possibilidade da força naval comandada por Portugal, a 'Standing NATO Maritime Group 1' (SNMG1), também regressar no final deste ano àquela zona do globo.
A SNMG1, liderada pela fragata da Marinha Portuguesa 'Álvares Cabral', partiu na semana passada de Lisboa rumo ao Mar Mediterrâneo, onde vai levar a cabo alguns exercícios e operações navais, mas o restante planeamento da sua missão - o comando português dura até Janeiro de 2010 - ainda está para aprovação pela Aliança Atlântica.
Contudo, fontes militares ouvidas pela Lusa consideram provável o regresso da 'Álvares Cabral' - que substituiu a 'Côrte-Real' - ao Corno de África, até pelo empenho que a NATO tem demonstrado no combate à pirataria.
Entre Março e Junho deste ano a 'Côrte-Real' esteve com cerca de 200 militares na costa da Somália a combater a pirataria. (Lusa/Sol)
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