A vila de Sintra foi invadida esta manhã por 1300 militares do Exército português que participaram numa parada militar a assinalar as comemorações do dia da Brigada de Reacção Rápida (BRR).
Carros de combate, armas de fogo, uma demonstração de saltos em queda livre pela Equipa de Pára-quedistas do Exército “os Falcões Negros” e uma banda musical animaram a artéria principal da vila, numa cerimónia que contou com a presença do Chefe de Estado-Maior do Exército (CEME), general Pinto Ramalho.
Após a cerimónia de abertura, o tenente-coronel Pereira Santos enalteceu a actividade e a importância da Brigada de Reacção Rápida, constituída por várias unidades de todo o país que incluem os Comandos, as Operações Especiais e pára-quedistas.
«O BRR é uma unidade de referência no exército nacional», disse o tenente-coronel, minutos antes da entrega do estandarte aos militares que dentro em breve vão numa missão para Cabul.
Milhares de pessoas assistiram à parada militar e adiantaram à agência Lusa que a demonstração de saltos da equipa de pára-quedistas do Exército foi o ponto alto da cerimónia.
«Espectacular. A parada foi muito gira e é sempre bom ver este tipo de iniciativas», disse Manuel Ramos que, esta manhã, enfrentou «grandes dificuldades para estacionar o carro».
«Não sabíamos que iria haver esta confusão toda mas valeu a pena andar mais uns metros», adiantou.
Ana Sousa e a família aproveitaram para «matar saudades» dos tempos em que o marido foi militar e «estava ausente de casa».
«Viemos ver alguns amigos. Ele [marido] tem saudades dos tempos de militar mas eu prefiro tê-lo por casa», disse.
As comemorações do dia da BRR tiveram início a 12 de Setembro, em frente ao Palácio Nacional de Sintra com uma exposição de todos os equipamentos em uso pela brigada e de uma viatura destinada ao recrutamento.
Os militares efectuaram demonstrações de capacidades operacionais e aeroterrestres, as quais incluíram saltos de pára-quedas.
A Brigada de Reacção Rápida é uma das três grandes unidades operacionais do Exército português, comporta mais de três mil membros, na sua grande maioria pára-quedistas, e é a principal força de intervenção terrestre de Portugal.(Diário Digital)
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