16 de novembro de 2009

Portugal vai reforçar a sua presença militar com contingente de 150 homens

Deverá partir para o Afeganistão, em Janeiro do próximo ano, uma força de 150 militares portugueses que reforçará o contingente português presente naquela região integrada nas forças da Aliança Atlântica.

A decisão assumida na XI legislatura pelo Governo de maioria absoluta de José Sócrates deverá ser levada a cabo "provavelmente na segunda quinzena de Janeiro", de acordo com o recém-empossado ministro da Defesa.

Augusto Santos Silva, que participou na sua primeira reunião de ministros da Defesa da União Europeia desde que ocupou o lugar, anteriormente liderado por Nuno Severiano Teixeira, recordou em conversa com os jornalistas, à entrada para o Conselho de Ministros, que "a decisão política portuguesa, que já foi tomada em devido tempo" apontou para um reforço da presença militar portuguesa no Afeganistão.

"No próximo mês de Janeiro haverá uma nova missão de soldados portugueses no Afeganistão, que partirá provavelmente na segunda quinzena de Janeiro", disse o responsável político.
Santos Silva esclareceu ainda que a missão está prevista para integrar uma força militar composta por cerca de 150 militares.


O ministro da Defesa já no passado dia 13 do corrente mês, aquando da sua primeira visita como responsável político da área da Defesa à Força Aérea Portuguesa, garantia que a decisão de aumentar o número de militares portugueses destacados no Afeganistão ao serviço da Aliança Atlântica, integrada na Força Internacional da Assistência para a Segurança (ISAF), seria sempre tomada no âmbito dos "sistemas de alianças" a que Portugal pertence.

Augusto Santos Silva vincou na altura que Portugal será sempre um aliado "leal e empenhado" face a um eventual pedido do reforço do contingente.

"«Estas decisões são tomadas no contexto do sistema de aliança a que pertencemos (...) Portugal é um aliado sempre leal, tem-no sido sempre (...) Somos aliados leais e empenhados nessa causa que é muito importante para a segurança e estabilidade do mundo e para os interesses portugueses que é a estabilidade no Afeganistão e o combate ao terrorismo internacional", disse.(RTP)

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