A situação aconteceu ao final da tarde de dia 9, quarta-feira, e na manhã de dia 10, ainda se procedia à reparação das embarcações – dois veículos anfíbios Larc e uma lancha de desembarque - que ficaram com as hélices danificadas.
A dirigir o pelotão de fuzileiros, o segundo tenente Fuzileiro Goulart disse a O MIRANTE que a situação aconteceu cerca de cinco quilómetros a jusante de Valada, numa zona onde é habitual haver pelo e nos uma acção anual de reconhecimento do terreno e do rio para eventual apoio a populações e bens em caso de cheia. Disse que ainda que reparadas as avarias a missão é para continuar.
Segundo o presidente da Junta de Freguesia de Valada o rio está polvilhado de redes de apanha ilegal do meixão (enguia bebé) desde as Caneiras até Vila Franca de Xira, o que causa problemas às embarcações. “Se um dia for preciso socorrer a pessoas em época de cheias, estas embarcações podem não conseguir passar. Além disso, o rio está também cada vez mais carenciado de espécies piscícolas, já que o que é apanhado de peixe pequeno sem ser meixão é deitado fora. Qualquer dia teremos um rio sem peixe”, lamenta Manuel Fabiano.
O autarca defende que mais do que apanhar redes, deve-se investigar e identificar quem transporta o meixão para o mercado espanhol e quem o comercializa.(O Mirante)
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