Os sistemas de artilharia de 30 mm que vão equipar o primeiro par de navios-patrulha oceânicos (NPO) custam quatro milhões de euros e desde já a Marinha Portuguesa admite vir a utilizá-los noutras classes de navios, avançou ao DN fonte daquela força. Trata-se de um sistema "comum ao das viaturas blindadas ligeiras anfíbias (VBLA) da Marinha", pelo que se torna "vantajoso também do ponto de vista logístico", acrescentou a fonte.
A opção por este tipo de sistema de artilharia, explicou a Marinha, "prende-se com requisitos de natureza operacional para os NPO", considerando "a natureza das missões típicas do âmbito de autoridade marítima e a defesa contra ameaças assimétricas".
A escolha de artilharia de 30 mm teve como base "uma avaliação técnica conduzida" pela Direcção de Navios da Marinha Portuguesa e "a análise à tendência de mercado", que apontam estes sistemas, com controlo de tiro do tipo EO/IR (electróptico e infra- -vermelho) "como uma solução equilibrada e de futuro para a defesa própria do navio".
Pelas suas características operacionais e técnicas, "os sistemas de artilharia de 30 mm poderão ser uma solução a adoptar noutras classes de navios da Marinha", estando neste momento a ser considerados como base para as futuras lanchas de fiscalização costeira, também em construção nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC).
A aquisição das peças de artilharia é considerada como o aspecto final do NPO e a adjudicação foi feita no início do ano à sociedade OTO MELARA. O navio da República Portuguesa (N.R.P.) Viana do Castelo (primeiro patrulha) encontra-se concluído, estando em fase de provas técnicas, pelo que indica que em breve será entregue à Marinha Portuguesa. (DN)
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