A marinha portuguesa participou num exercício naval com Espanha e França. Foram testadas capacidades de resposta em batalha no mar. No exercício, participou o maior vaso de guerra francês: o porta aviões «Charles de Gaule».
As manobras fazem parte de um exercício de oportunidade, aproveitando a passagem do porta-aviões pelo estreito de Cádiz, com o objectivo de testar capacidades de resposta em ambiente de batalha no mar. A oportunidade serviu para qualificar um grupo de oficiais de acção táctica que estão em final de curso e que vão no futuro guarnecer os centros de operações das fragatas.
«É uma oportunidade de treino que não é vulgar, mas é importante, que permite treinar as disciplinas clássicas de guerra no mar, como a luta anti-superfície ou a defesa aérea da força naval», refere o comandante da Fragata Côrte Real, Neves Coelho.
O final do dia não significa o fim dos treinos. De noite, o exercício continua, com as equipas de convés de voo e os pilotos do Lynx a testar capacidades. Mas, este sucesso não será testado este ano em missões reais, pelo menos, no âmbito da aliança atlântica. A crise internacional ditou, por enquanto, o afastamento da marinha portuguesa da força permanente da nato no mar, o que não acontecia há mais de 40 anos.
Participaram neste exercício vários aviões de combate, helicópteros, 3 navios franceses, um espanhol e mais 3 portugueses (as fragatas Bartolomeu Dias e Corte Real, para além do abastecedor Berrio). (Tvi24)
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