25 de maio de 2011

PNR defende a construção do Navio Polivalente Logístico

A propósito do Dia da Marinha, que se celebrou no dia 20 de Maio, vem o PNR prestar homenagem a este ramo das Forças Armadas já que o nosso Partido coloca uma especial tónica na questão da Segurança e Defesa, considerando as Forças Armadas como um dos pilares fundamentais da soberania nacional.

Defesa nacional significa preservar e manter o nosso espaço geográfico, população, identidade e soberania que, bem o sabemos, estão expostos a ameaças e perigos que actualmente pairam sobre o mundo e as nações, em particular sobre a civilização ocidental a que Portugal pertence.

Nessa perspectiva, o PNR defende intransigentemente o reequipamento e modernização das Forças Armadas Portuguesas, dando sempre prioridade ao material construído e desenvolvido em Portugal.

Ora, como é sabido, a Marinha de Guerra Portuguesa, há muito que pede a construção do Navio Polivalente Logístico, a qual tem sido sucessivamente adiada, duvidando-se actualmente que isso se venha a concretizar, pois ao que parece o TGV é mais importante, já para não se falar noutros tipos de gastos e desperdícios…

Este navio seria fabricado nos Estaleiros de Viana do Castelo, existindo já o projecto de construção que foi “oferecido” pelos estaleiros alemães HDW no âmbito das contrapartidas da compra dos dois submarinos U-209PN.

Aquilo que para muitos pode ser considerado um “brinquedo” caro, é para o PNR uma prioridade, já que se enquadra na linha que defendemos da urgência de revitalização da Produção Nacional e de medidas proteccionistas à nossa economia e ao trabalho para os portugueses, bem como à anteriormente referida modernização das Forças Armadas.

Este Navio Logístico Polivalente, entre outras características relacionadas directamente com a questão da defesa, pode ser de extrema utilidade para um país que como o nosso está exposto a um elevado risco de sismos – basta lembrar o do passado dia 9 de Abril, nos Açores, que atingiu os 3,5 na escala de Richter.

Com ele, seria possível a evacuação – em qualquer eventualidade – de cidadãos portugueses tanto em território nacional como no estrangeiro (basta lembrar o recente caso da Tunísia), dispondo de capacidade hospitalar bem como de transporte de bens para apoio humanitário (comida, água, etc.). Tem além disso capacidade de desembarque mesmo num porto destruído ou mau estado e, por fim, permite o transporte de meios aéreos Eh-101 Merlin, bem como a projecção de força militar (1 Batalhão e várias viaturas).

Em tempos cada vez mais incertos a nível de estabilidade geo-estratégica, de segurança nacional e inclusive de manifestações climatéricas extremas, é neste tipo de projectos que Portugal deve apostar. (PNR)

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