Um grupo de 41 militares portugueses, de um contigente de 157 homens destacado para o Kosovo, partiu esta segunda-feira para uma missão de seis meses da NATO, noticia a Lusa.
Os militares vão integrar a «KFOR» da NATO em conjunto com um outro grupo de militares húngaros e vão «constituir a força de reserva» da aliança Atlântica no Kosovo, para manter a paz nesse território, afirmou o comandante da força nacional destacada, o tenente-coronel Paulo Alexandre Marques.
Na partida do aeródromo de Figo Maduro para o Kosovo, Paulo Alexandre Marques indicou que esta é uma missão de «vigilância, escolta e protecção, patrulhamento, controlo de tumultos e operações de segurança, entre outras». O oficial acrescentou ainda que as operações podem estender-se em «território do Kosovo e caso necessário na Bósnia-Herzegovina».
Entre 157 homens destacados para a missão, este primeiro grupo de 41 militares partiu esta manhã num avião de transporte C-130 da Força Aérea Portuguesa e vai «preparar a chegada do restante contingente, previsto para 26 deste mês», declarou o tenente-coronel.
«O frio do inverno e as saudades da família» serão as maiores dificuldades dos militares, mas Paulo Alexandre Marques garante que os «militares estão preparados e receberam treino para ultrapassar todos os fatores adversos».
Os militares treinaram para a missão desde Abril e pertencem ao Grupo de Auto-Metralhadoras, sediado no Regimento de Cavalaria 6, em Braga, constituído por 20 oficiais, 36 sargentes e 101 praças.
A força nacional ficará sedeada em «Camp Slim Lines», nos arredores de Pristina, numa missão no território pertencentes à Brigada Mecanizada.
Decidida pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, a intervenção militar no Kosovo é comandada pela NATO desde 1999. (Tvi 24)
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