O ministro da Defesa deve confirmar, hoje, cortes orçamentais nas missões portuguesas no estrangeiro.
Uma redução que deverá rondar os 10%, como impõe o memorando da ‘troika' para a redução da despesa militar. Na Polónia, em Vraclav, onde participa na reunião informal de ministros europeus da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco deve reiterar esta decisão já conhecida pelos chefes militares dos três ramos das forças armadas. E reassumir o compromisso de que Portugal vai manter como prioridade a presença no Afeganistão, mas também na Somália, Kosovo e Líbano.
Portugal gastou 75 milhões de euros em 2010 com as missões militares no estrangeiro, mas os cortes impostos pelo memorando da ‘troika' para o próximo ano são inadiáveis.
Aguiar-Branco já deixou claro que "todas as participações portuguesas têm que ser revistas" para poder manter-se o financiamento. Mas o ministro da Defesa também garantiu que nenhuma das missões será prejudicada, apesar dos cortes exigíveis e necessários, recusando qualquer alteração da política governamental relativa a operações internacionais. (DE)
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