22 de outubro de 2011

«Objectivo? Nunca deixar nenhuma missão para trás», diz comandante Mário Barreto

O coronel piloto aviador Mário Barreto é atracção do dia. O novo comandante toma posse precisamente no 47.º aniversário da Base Aérea de Beja. Uma data simbólica. Marcante também para o vasto currículo de Mário Barreto, depois de várias missões no Kosovo e Afeganistão. Em conversa com A BOLA, sem receios, dá a conhecer as três etapas da vida de um militar na Força Aérea.

«A primeira é quando ganhamos asas, ou seja, quando colocamos um avião no ar. É um momento único, que fica para sempre. Depois segue-se a liderança numa operação real, estar no terreno, como me aconteceu em algumas missões internacionais. Por fim, chega-se ao comando de uma base, enfim, um orgulho enorme por estar a gerir pessoas com muita capacidade para servir e honrar o nome de Portugal», conta Mário Barreto.

Segurança e aposta nos recursos humanos são as bases em que assentam a sua nova missão. Mas há contrariedades. Mário Barreto sabe que se prepara para comandar numa época de crise, de dificuldades, que podem hipotecar algumas ideias. Haverá também austeridade nos ares de Beja?

«Eu estou como todos os portugueses neste momento. Estamos expectantes com o que poderá vir aí. É óbvio que também existe austeridade na Força Aérea. O meu único objectivo é nunca deixar nenhuma missão para trás. Sabemos que não é fácil gerir uma unidade numa situação de crise, mas lutarei sempre pelo bem-estar dos nossos militares», sublinha.

Mário Barreto despede-se com um sorriso. À sua espera está já o chefe de Estado-Maior da Força Aérea, José Pinheiro, para assinar no livro de honra da unidade. «Não quero deixar má impressão no primeiro dia. Mas é por uma boa causa, já que é sempre um prazer divulgar as qualidades da Força Aérea», diz. (A Bola)

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