O ministro da Defesa ficou retido na Mauritânia, na noite de 11 de Dezembro, devido a uma avaria no Falcon da Força Aérea que o transportara à reunião dos ministros da Defesa da 'Iniciativa 5+5'. Aguiar-Branco já estava dentro do avião, pronto para seguir viagem, quando a tripulação se viu obrigada a pedir a toda a comitiva que saísse do aparelho. O regresso, que devia ter acontecido às 19h45, só foi possível às 4 da manhã, depois de ter seguido para Nouakchott um segundo Falcon para trazer a delegação portuguesa.
As avarias dos Falcon são já frequentes e aconteceram em viagens de José Sócrates, Cavaco Silva e Paulo Portas. O anterior primeiro-ministro, aliás, já se tinha comprometido a renovar a frota na sequência de um incidente com o Presidente da República numa viagem à Jordânia.
As restrições orçamentais, contudo, atiraram por terra quaisquer planos. «São aviões com mais de 20 anos, muitas horas de voo e cuja necessidade de serem substituídos está identificada há muito», afirmou ao SOL Aguiar-Branco, que acabou por dar a entrevista ao SOL em Nouakchott, acrescentando, contudo, que, «neste momento, face às restrições orçamentais e aos cortes que iremos fazer na LPM, na ordem dos 60%, é uma possibilidade que não se coloca». (Sol)
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