24 de janeiro de 2012

Carlos César diz que país tem que compreender melhor importância da instituição militar

O presidente do Governo dos Açores, Carlos César, destacou hoje a "relação irrepreensível" que as autoridades regionais têm com as Forças Armadas, defendendo a necessidade de o país "compreender" a importância da instituição militar.

"O país não considera sempre as suas Forças Armadas e não entende que o investimento no seu reequipamento e credibilização é também um investimento na soberania do país e na sua credibilidade externa", afirmou Carlos César em declarações à Lusa no final de uma audiência com o Comandante Operacional dos Açores, que está em fim de missão.

Para o presidente do executivo regional, "é importante que se compreenda em Portugal que o investimento nas Forças Armadas não é um desperdício, mas um investimento nas capacidades nacionais".

"Nesta fase em que o país tem muitas fragilidades, é bom que conserve as suas instituições com carácter mais histórico sólidas e com as capacidades requeridas para o seu bom desempenho", defendeu.

Carlos César frisou que o Governo dos Açores "tem uma relação irrepreensível e exemplar no contexto nacional" com as Forças Armadas, destacando a colaboração existente "especialmente em ocasiões críticas".

Por seu lado, o tenente-general Alfredo Cruz, que está a terminar a sua missão como comandante do Comando Operacional dos Açores, assegurou que a estrutura militar no arquipélago "está bem oleada" e tem capacidade para responder sempre que for necessário.

"A função principal das Forças Armadas nos Açores é a defesa do arquipélago, mas, como felizmente não há ameaças significativas, a grande preocupação é a salvaguarda das vidas humanas, nomeadamente no apoio à Protecção Civil", afirmou.

Segundo este responsável militar, a modernização de meios que foi feita permite que as Forças Armadas "consigam em 24 horas colocar 300 efetivos em qualquer ilha dos Açores".

O tenente-general Alfredo Cruz destacou o facto de acabar a carreira profissional nos Açores, onde serviu durante cerca de um terço dos 42 anos de serviço efetivo, tendo desempenhado funções na Base das Lajes, no Comando da Zona Aérea e no Comando Operacional dos Açores.

(Lusa)

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