9 de fevereiro de 2012

PARTICIPAÇÃO DO CTOE NO EXERCÍCIO REAL THAW 2012



No período entre 23Jan a 3Fev12 decorreu o exercício da Força Aérea Portuguesa (FAP) REAL THAW 2012, no qual o Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE) participou com o Special Operations Land Task Group (SOLTG) atribuído à Nato Responce Forces (NRF) 2012. Este exercício constituiu-se também como a 1ª Fase do Exercício VIRIATO 2012 da Unidade.
Na primeira semana, a atividade do SOLTG foi de planeamento, pré-projeção e estava prevista uma missão com a aeronave EH -101 MERLIN, no entanto devido às condições atmosféricas não foi possível executar esta tarefa. Na segunda semana o SOLTG foi projetado para o Regimento de Artilharia N.º 4 (RA4) em LEIRIA, que se constituiu como base avançada. A partir desta base deu-se continuidade ao planeamento e executou-se o Comando e Controlo das Missões atribuídas às Task Units (TU). A infiltração das Forças para o terreno foi realizada por aeronave a partir da Base Aérea N.º 5 (BA5) em MONTE REAL.

Um dos principais objetivos deste exercício foi a ambientação e emprego da aeronave EH -101 MERLIN da FAP como meio de infiltração e o desenvolvimento da integração nas TU de Foward Air Controler (FAC) da FAP e de países aliados, nomeadamente da Holanda e dos Estados Unidos da América. Ao nível do Comando e Controlo e nomeadamente no que respeita às Comunicações e Sistemas de Informação iniciou-se o processo de integração do Módulo SIC-T da Companhia de Transmissões de Apoio no SOLTG e desenvolveu-se o treino operacional com o meio rádio PRC 525 na gama de High Frequency (HF).

O emprego da aeronave EH -101 MERLIN e a integração nas TU de Foward Air Controler foi uma excelente oportunidade para o desenvolvimento das respetivas capacidades e pela primeira vez em Portugal foi possível, com recurso a Night Vision Goggles, infiltrar Forças de Operações Especiais (FOEsp) por helicóptero em períodos de visibilidade reduzida.

No âmbito das Comunicações e Sistemas de Informação constatou-se que o atual modelo de emprego dos escaços recursos disponíveis no Exército, com a cedência temporária de meios, carece de aperfeiçoamento, tendo-se concluído que as comunicações em HF requerem um treino contínuo, pelo que as FOEsp tendo em consideração os seus encargos operacionais e os respetivos níveis de prontidão, bem como, a complexidade deste tipo de comunicação, exigem a permanência destes meios na Unidade.(O.E)

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