10 de março de 2012

GMV desenvolveu novo sistema de comando e controlo para a GNR

A GMV anunciou o desenvolvimento, em parceria com a Guarda Nacional Republicana (GNR), de um novo sistema de comando e controlo para a organização. Designado por SIG-SIRESP, o sistema de informação geográfica (SIG) serve de apoio à decisão operacional da corporação.

A solução implementa o conceito Common Operational Picture (COP), procurando disponibilizar à cadeia de comando uma compreensão situacional imediata, procurando dar suporte às acções colaborativas e às tomadas de decisão por parte das diversas unidades e comandos da GNR. Integra informação de contexto, geolocalização de pontos importantes e georreferenciação das patrulhas no terreno.

O desenvolvimento e a implementação do sistema actualmente em funcionamento envolveu a GNR, o Governo Civil de Lisboa, a Associação Mais Cidadania e a GMV.

O SIG-SIRESP utiliza a rede TETRA do Sistema Integrado de Redes e Emergência de Segurança de Portugal (SIRESP) para obter informação de geolocalização e receber mensagens e alertas a partir dos terminais de rádio que esta força de segurança possui. Segundo uma comunicado, está suportado numa arquitectura distribuída com capacidade de expansão, permitindo a interoperacionalidade e a partilha de informação entre as salas de situação de operações dos comandos da GNR e outras entidades a integrar no futuro.

Actualmente, a solução está a funcionar nos Comandos Territoriais de Lisboa e Leiria, mas será disponibilizada para outras unidades da GNR, de acordo com o fornecedor. Em desenvolvimento está também o módulo de interoperacionalidade com sistemas de terceiros, permitindo que as entidades parceiras da GNR possam partilhar de forma automatizada informação sobre meios e ocorrências directamente a partir dos seus sistemas.

“A ideia de monitorizar a localização das patrulhas através dos terminais de rádio vem desde a implementação do SIRESP. No entanto só com a visita do Papa Bento XVI, em 2010, e com a necessidade de instalação na sala de operações em Fátima de um sistema que permitisse georreferenciar as suas patrulha, se veio a concretizar a georreferenciação dos meios no terreno”, explica o comunicado. (C.W)

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