2 de março de 2012

Mostra Documental e Iconográfica “Canhoneira FARO” no Museu de Marinha

Realiza-se no Museu de Marinha – Pavilhão das Galeotas uma Mostra Documental e Iconográfica dedicada à “Canhoneira FARO”, de 1 a 17 de Março de 2012, das 10h00 às 17h00, excepto às segundas-feiras.

A mostra apresenta os seguintes temas:

Construção da canhoneira “Faro” e aumento ao efectivo da Armada
A canhoneira “Faro”, navio de ferro, foi construído na Inglaterra no ano de 1878 para auxiliar no serviço de fiscalização aduaneira e da pesca na costa portuguesa.

Foi aumentada ao efetivo dos navios da Armada em 29 de Janeiro do ano seguinte, tendo armado nesta fase uma peça “Armstrong” de calibre 9mm em rodízio.

Inicialmente classificada como vapor, a “Faro” iniciou a sua actividade como canhoneira em 1880, quando largou de Vila Real para dar comboio ao iate “Sirius” que se deslocava para o Mediterrâneo onde ia participar numa regata, não tendo o mesmo chegado a tempo de competir.

Operacionalidade
No ano de 1883 a canhoneira “Faro”, juntamento com as canhoneiras “Tejo” e “Guadiana”, foi integrada na Esquadrilha de Fiscalização do Algarve e no dia 16 de Novembro efectuou o primeiro cruzeiro na costa algarvia. Tinha como principal missão examinar os manifestos e outros documentos de bordo das embarcações que se encontrariam em desrespeito e prestar igualmente auxílio a embarcações em perigo.

Continuou o serviço de fiscalização até 9 de Dezembro do ano seguinte, data em que largou para Lisboa a fim de receber fabricos. Terminados estes, efectuou diversos cruzeiros de fiscalização na zona algarvia até ao ano de 1912.

A perda da canhoneira “Faro”
Em 27 de Fevereiro de 1912 ocorreu um lutuoso acontecimento relacionado com a Marinha Portuguesa. A canhoneira “Faro”, navio pertencente à Esquadrilha de Fiscalização do Algarve perdeu-se ao ser abalroada pelo vapor “Josefina”.

A Marinha sofreu a perda de mais uma das suas unidades navais, mas com a certeza de que a sua guarnição se portou heroicamente. Na lista dos marinheiros, vítimas do seu dever, ficaram o comandante do navio, primeiro-tenente Henrique Metzner e imediato Guimarães Marques, o maquinista Francisco Maria e outros dois elementos da guarnição. (Marinha)

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