18 de abril de 2012

Navios enviados para Guiné limitam meios da Marinha

A Marinha portuguesa tem apenas disponíveis cinco navios para operações de busca e salvamento que sejam necessárias em alto mar, depois do envio de meios para a Guiné-Bissau.

De acordo com a agência Lusa, estão actualmente ao serviço da Marinha, quatro corvetas e o além do novo navio patrulha «Viana do Castelo».

A situação deve-se ao facto da corveta «Baptista de Andrade» ter sido mobilizada, no domingo, para integrar a Força de Reação Imediata (FRI) que partiu para a Guiné-Bissau, e ainda devido à necessidade de reparação de outros navios.

À agência Lusa, o porta-voz da Marinha, Santos Fernandes, explicou: «Obviamente que esta situação obriga a uma taxa de esforço maior dos navios e das guarnições. Se houver avarias pode limitar a saída para o mar e reduzir a flexibilidade de emprego dos meios.»

Contudo o porta-voz considera que a atribuição de uma das cinco corvetas que estavam disponíveis para a FRI foi «devidamente ponderada».

É de salientar que a Marinha assegura operações de busca e salvamento num espaço de ordem dos 5.792.740 quilómetros quadrados, sensivelmente 63 vezes a superfície do território nacional, com meios que por várias fontes são considerados «obsoletos». (Tvi24)

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