22 de maio de 2013

Governo exclui associações militares da reforma da Defesa

As associações profissionais de militares não vão participar na reforma da Defesa nacional. Esta quarta-feira, o despacho conjunto dos ministros das Finanças e da Defesa que cria a comissão de acompanhamento da reforma foi de novo publicado em Diário da República e não inclui as associações.

O presidente da Associação Nacional de Sargentos (ANS), Lima Coelho, diz à Renascença que o Governo usou de uma “habilidade” para os afastar do processo de reestruturação das Forças Armadas.

“Aparece publicada a constituição desta comissão de acompanhamento, que é uma figura que não está prevista na lei, porque a lei diz que as associações legalmente constituídas gozam dos seguintes direitos: integrar conselhos consultivos, comissões de estudo e grupos de trabalho constituídos para proceder à análise”, explica Lima Coelho.

“Efectivamente, a comissão de acompanhamento não é esta figura. Isto é uma habilidade”, conclui.

O presidente da ANS diz ainda não compreender a razão da repetição do despacho em Diário da República, uma dúvida que a Renascença está a tentar esclarecer junto do Ministério da Defesa Nacional.(RR)

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