15 de maio de 2013

Ministro da Defesa Nacional participou no 39º aniversário da ADFA

José Pedro Aguiar-Branco começou por dirigir-se informalmente à plateia que o ouvia, dando alguns exemplos pessoais da sua vida, referindo ter vivido “enquanto estudante de liceu a ansiedade que muitos jovens sentiram do que era a perspectiva de poder ter que ir - e uns foram mesmo e os senhores [aqui presentes] são exemplo disso - para a guerra colonial.”

O governante não deixou também de abordar aqueles que são os direitos e os deveres do estado, sobretudo no que diz respeito aos Deficientes das Forças Armadas, referindo que “é um dos deveres do estado garantir e salvaguardar a dignidade dos seus militares que deram tudo o que tinham pelo seu país”. “Olho para esta sala e tenho dúvidas que o estado tenha cumprido o seu dever”, concluiu o ministro.

Foi um discurso várias vezes interrompido por aplausos, em que Aguiar-Branco saudou a forma competente, empenhada e respeitosa com que decorreram as negociações com a ADFA, na pessoa do Comendador José Arruda. O Ministro da Defesa Nacional enunciou várias metas que ambos conseguiram cumprir, nomeadamente a manutenção dos deficientes militares no regime de isenção do pagamento de taxas moderadoras no SNS, o alargamento da assistência médica sem custos para os deficientes militares a todas situações de doença, a manutenção dos subsídios aos Deficientes das Forças Armadas em 2011 e 2012, a preservação do carácter indemnizatório nas pensões dos Deficientes das Forças Armadas e a actualização das pensões dos mesmos, com retroactivos a 2009.

Quanto ao futuro, José Pedro Aguiar-Branco terminou dizendo que “será um desafio ainda maior trabalhar nos próximos dois anos na resolução dos muitos problemas que ainda há por resolver [...] a começar pela questão dos processos de qualificação dos Deficientes das Forças Armadas que considero uma prioridade.” (Defesa Nacional)

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