21 de setembro de 2013

Berta Cabral pede empenho para aproveitar extensão da Plataforma Continental

"Para que o aproveitamento da extensão da Plataforma Continental se concretize”, a Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional entende “necessário que o saber, a experiência e todos os meios disponíveis possam ser usados com credibilidade para preservar os legítimos interesses marítimos de Portugal”.

Berta Cabral falava na sessão de encerramento do seminário “O Contributo da Hidrografia para o Desenvolvimento e a Segurança dos Estados Costeiros”, que decorreu esta quinta-feira no Instituto Hidrográfico, em Lisboa, na sequência da realização da 10.ª reunião anual da Comissão Hidrográfica da África Austral e Ilhas e no âmbito do 53.º aniversário do Instituto Hidrográfico.

“Os portugueses confiam na Marinha e no seu Instituto Hidrográfico para afirmar Portugal no Mar, no domínio da oceanografia, da hidrografia, da navegação e da cartografia, como vector de desenvolvimento estratégico, produzindo conhecimento essencial para toda a actividade marítima, desde a marinha de recreio até ao apoio ao exercício da autoridade do Estado no Mar”, acrescentou a Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional para realçar que “o Atlântico é um palco principal e Portugal tem nele um espaço vasto e nobre que precisa de ocupar com inteligência e benefício, empenhando-se na defesa da unidade deste Oceano.”

Reconhecendo o facto de o Instituto Hidrográfico ser detentor de um “relevante património científico e tecnológico”, Berta Cabral fez notar as “excelentes condições e capacidades para fazer parcerias estratégicas com países em vias de desenvolvimento, intensificando a cooperação nas áreas técnicas do Instituto Hidrográfico, numa perspectiva de benefício mútuo”. (D.N)

“Apesar do muito que se tem feito, o incremento da partilha de conhecimento tem de ser encarado como uma prioridade absoluta. Em áreas do Saber que estão perfeitamente identificadas, o Instituto Hidrográfico tem condições intrínsecas para se assumir como interface do trabalho que é desenvolvido no nosso País, por entidades privadas e públicas, nomeadamente nas universidades, seja no Algarve, em Aveiro ou nos Açores”, considerou a governante.

Berta Cabral aproveitou a ocasião para insistir na necessidade de haver convergência de esforços. “A exiguidade dos orçamentos não serve de desculpa para tudo. Noutro sentido, a escassez de meios deve fazer com que haja mais partilha para se poder crescer. É preciso fazer as apostas certas e explorar todas as fontes de financiamento, incluindo, obviamente, os fundos comunitários.”

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