11 de outubro de 2013

Venda de F16 é “altamente vantajosa” para o prestígio de Portugal

O Ministro da Defesa Nacional afirmou que a venda de 12 aeronaves F16 MLU à Roménia é “altamente vantajosa”, não apenas em termos financeiros, mas também porque contribui para o aumento do prestígio de Portugal, uma vez que a formação dos futuros pilotos da Força Aérea romena será ministrada pela Força Aérea Portuguesa.

Em declarações à imprensa, no final de uma visita à OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal, em Alverca, José Pedro Aguiar-Branco referiu que o negócio, agora concluído, envolve cerca de 186 milhões de euros, dos quais 108 milhões servirão para preparar as aeronaves.

“É um negócio que envolve cerca de 186 milhões de euros e para os quais é necessário fazer também um dispenso de cerca de 108 milhões de euros para poder preparar todos os aviões que são para vender” afirmou o Ministro da Defesa Nacional, acrescentando que “desses 108 milhões de euros, cerca de 40 milhões reverterão para empresas portuguesas” responsáveis pelo fornecimento de equipamento e remodelação dos aviões.

Relativamente à formação a ministrar em Portugal, o comunicado divulgado esta manhã, pelo Ministério da Defesa Nacional (MDN), refere que nove pilotos e 79 técnicos da Força Aérea romena “irão iniciar um programa de treino que no final os permitirá operar, em segurança, estas aeronaves”.

O Ministro da Defesa Nacional relembrou, porém, em resposta aos jornalistas, que a venda destes equipamentos nada tem a ver com as “circunstâncias” económicas actuais do País e que a operação já estava prevista desde 2006:

“Há uma operação que já estava prevista desde 2006” e que nada “tem a ver com uma circunstância de agora”, frisou Aguiar-Branco, acrescentando que o encaixe financeiro adquirido com esta venda destinar-se-á ao “reequipamento das Forças Armadas Portuguesas”, conforme previsto na Lei de Programação Militar.

De acordo com o comunicado emitido pelo MDN, “a entrega das aeronaves terá início em 2016, por forma a que a Roménia possa atingir o IOC (Initial Operational Capability) já em 2017, com a ajuda e suporte da Força Aérea Portuguesa e também da USAF (United States Air Force). O Governo da Roménia irá utilizar estas aeronaves para aumentar a interoperabilidade com as forças da NATO, assim como a sua contribuição para estas forças”. (Defesa.pt)

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