O Ministro da Defesa Nacional destacou o papel dos chefes militares na elaboração da “Reforma 2020”, “que tem por objectivo adaptar a capacidade das Forças Armadas para o cumprimento das missões atribuídas, num quadro orçamental obrigatoriamente mais restritivo”.
Durante a abertura solene do ano lectivo do Instituto de Estudos Superiores Militares, em Lisboa, José Pedro Aguiar-Branco referiu que os chefes militares “foram capazes, nestes últimos dois anos e meio, de olhar para as circunstâncias sem perder de vista a estrutura” e de “cuidar com realismo do presente sem esquecer que ele só faz sentido se houver um futuro”.
Para o Ministro da Defesa Nacional, a Instituição Militar foi, no contexto económico actual, “a mais revolucionária” porque “fez o que poucos julgavam ser possível e que alguns desejavam que não se fizesse”, “apostando na articulação de processos, na exploração de sinergias comuns e na capacidade reforçada de operar em conjunto”.
Relembrando as sucessivas reformas de que as Forças Armadas têm sido alvo, José Pedro Aguiar-Branco frisou que “este espírito irá manter-se nos próximos anos” e que “os que assumirem agora responsabilidades de chefia serão seguramente continuadores da expressão maior do ser militar”.
“Esta expressão maior traduz-se no elevado respeito que a todos merece esta instituição fundacional do Estado português e pilar estruturante da nossa democracia”, afirmou ainda.
Para o Ministro da Defesa Nacional, os militares “estão habituados a cumprir a sua missão, muitas vezes nos teatros de operações mais complicados” pelo que poderão ser o exemplo de que “o País precisa para vencer o seu pessimismo”. (Defesa)
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