A Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional reforçou a aposta do Governo no desenvolvimento da Base Tecnológica e Industrial de Defesa (BTID), um “conjunto de empresas privadas e públicas, determinante para o desenvolvimento económico nacional”.
Berta Cabral apelou a uma “forte colaboração das Forças Armadas com universidades, centros de investigação e indústrias”, que proporcione “benefícios mútuos e produza efeitos superiores à soma dos esforços individuais, sendo certo que o desenvolvimento das capacidades civis deverá ter em conta a utilização de capacidades no âmbito civil-militar, como já acontece com os sistemas aéreos de pilotagem remota, com a defesa cibernética e com os satélites de comunicações”.
Recordando “bons exemplos de Inovação e de cooperação”, como o Sistema de informação e Comunicação Táctico (SIC-T) do Exército, o Pitvant da Força Aérea ou o SeaCon da Marinha, a Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional considerou que “sem Conhecimento e sem partilha não haverá Inovação” e que “sem Inovação é impossível pensarmos numa Defesa eficaz”.
Sabendo-se que o Orçamento Comunitário para 2014 favorece claramente o crescimento, o emprego e a Inovação, “Portugal defenderá no Conselho Europeu de Defesa, em Dezembro, o reforço da iniciativa da Comissão, com vista à consolidação da política de base industrial e tecnológica no âmbito militar”, acrescentou Berta Cabral.
O Seminário “Defesa Nacional, Conhecimento e Inovação” foi organizado pelo Instituto de Defesa Nacional (IDN), em parceria com a Direcção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa (DGAIED), o Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (INEGI) da Faculdade de Engenharia do porto, a Associação para o Conhecimento e Economia do Mar OCEANO XXI, o Centro de Estudos EuroDefense-Portugal e a Empresa Portuguesa de Defesa (EMPORDEF). (D.PT)
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