“Nestas alturas, de maiores constrangimentos, importa ter em conta que, na nossa história de mais de oito séculos, já ultrapassámos outros momentos tão ou mais difíceis do que o actual e que isso nos autoriza a ter esperança num futuro melhor. A história de Portugal, que nos faz ter orgulho de sermos quem somos, cruza-se grandemente com a história militar, onde sempre nos distinguimos”, afirmou Berta Cabral ao sublinhar a importância da actividade da CPHM na promoção deste ramo da História, sobretudo através da forte ligação às universidades, da edição de livros, do centro de documentação e dos encontros de divulgação que organiza.
Berta Cabral falava esta terça-feira na Sessão Solene Inaugural do XXII Colóquio de História Militar, que decorre até sexta-feira no Palácio da Independência, em Lisboa. Contemplando o período de 1812 a 1815 e consagrada ao tema genérico “Do cerco de Ciudad Rodrigo ao Congresso de Viena – O caminho para a derrocada do Império Napoleónico”, a edição deste ano do Colóquio é a quinta e última dedicada a Portugal na Guerra Peninsular.
Na ocasião, Berta Cabral entregou o Prémio Defesa Nacional 2012 ao Tenente-Coronel Luís Barroso e ao Contra-Almirante David Silva, vencedores ex-aequo. A governante felicitou ambos os investigadores e reafirmou o propósito de o Ministério da Defesa Nacional manter a atribuição do prémio que incentiva a produção na área da História Militar.
A Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional também inaugurou a Biblioteca Coronel Nuno Valdez dos Santos, que passa a estar disponível no Palácio da Independência. (DN)
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