O conhecimento da realidade destas estruturas, numa altura em que estão em estudo algumas reformas, foi o objectivo das sessões de trabalho da Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional, que foi acompanhada pelo Chefe do Estado-Maior do Exército, General Pina Monteiro, e pelo Quartel-Mestre-General, Tenente General Pereira Agostinho.
Nas instalações das OGFE, no Campo de Santa Clara, Berta Cabral conheceu a sede, onde está a Direcção, um centro comercial aberto à Família Militar, e os edifícios onde funcionam as unidades industriais, incluindo metalomecânica e serralharia. Nas OGFE continuam a laborar duas centenas e meia de colaboradores civis, que se dedicam, sobretudo, à produção de fardamento, como explicou o director, Tenente Coronel Lebre Falcão.
As dificuldades financeiras actuais das OGFE resultam do sobre-dimensionamento de uma estrutura que satisfez as necessidades das Forças Armadas durante a guerra colonial, como resumiu o General Pina Monteiro.
Na Manutenção Militar, o director, Coronel Graça Rosa, fez um retrato da instituição, cuja missão prioritária é garantir o abastecimento de víveres, lubrificantes e impressos ao Exército. No Beato, nas imediações da sede da direcção, estão localizadas oficinas, fábricas e armazéns, além de alguns silos desactivados e também algumas residências.
Com 65 militares ao serviço, a Manutenção Militar (MM) emprega cerca de 700 colaboradores civis e mais algumas dezenas de trabalhadores eventuais. Possuindo autonomia administrativa e financeira, a MM tem sido sujeita a um processo de modernização desde 2009, que fez inverter a tendência de uma década de resultados negativos.
Nesta fase, a principal aposta da MM tem sido o fornecimento de refeições confeccionadas para abastecer as unidades do Exército, recorrendo a cozinhas centrais onde a concentração e quantidade justifique.(Defesa)
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