A NATO declarou o apoio a “soberania, independência e integridade territorial” da Ucrânia, num documento assinado pelos Ministros da Defesa dos estados-membros, reunidos em Bruxelas.
"Uma Ucrânia soberana, independente e estável, firmemente comprometida com a democracia e com o primado da lei é factor chave para a segurança Euro-Atlântica", lê-se na declaração, também assinada pelo Ministro da Defesa Nacional português.
Em declarações aos jornalistas José Pedro Aguiar-Branco referiu que esta “é uma manifestação da vontade, que tem a ver com o sentimento da NATO” e com os princípios de apoio à “situação na Ucrânia”:
O que está em causa, “por um lado é a integridade territorial” e, por outro, “o apoio ao processo de transformação para que sejam respeitados os princípios democráticos que têm a ver com a nova realidade política que venha a surgir", frisou o Ministro da Defesa português.
Na declaração pode ler-se que a NATO está preparada para "assistir" à implementação de reformas em matéria de "defesa" e que a cooperação militar "mantêm-se como prioridade chave". O documento faz também um apelo para que as forças armadas ucranianas "não intervenham na crise política" ou "no processo democrático".
Também as capacidades de defesa da NATO mereceram destaque no encontro e sobre as quais os Ministros acordaram avançar com um plano para melhoria das mesmas, tendo como base as missões na Líbia e no Afeganistão:
“Durante as nossas operações, designadamente na Líbia e no Afeganistão, identificámos áreas onde as nossas capacidades não são suficientes e que poucos países as detêm”, afirmou o Secretário-Geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, acrescentando que foram detectadas deficiências em material de precisão e especialistas.
Das conclusões do encontro destaca-se ainda a necessidade de as melhorias ao nível da ciberdefesa e da segurança marítima. “O objectivo é assegurar que a NATO continua preparada e capaz de enfrentar os desafios do futuro”, referiu ainda. (Defesa Nacional)
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