José Pedro Aguiar-Branco, que foi esta tarde ouvido em Comissão Parlamentar de Defesa Nacional, considerou que o "descontentamento" manifestado pelos militares "não é diferente, em algumas áreas daquele que acontece pelos sacrifícios que foram pedidos a todas as pessoas para ultrapassar a crise difícil que o anterior governo deixou".
O ministro da Defesa Nacional recusou que exista "uma focalização nos militares" ou alguma "atitude discriminatória". Sustentou ainda que "pelo contrário", existindo da parte do Governo, uma atitude "discriminatória positiva, reconhecendo uma especificidade das Forças Armadas".
Como exemplo, José Pedro Aguiar-Branco disse que este governo "descongelou as promoções que estavam congeladas pelo anterior governo" porque "reconhece uma especificidade própria das Forças Armadas" que "não tem comparação com a dimensão civil".
O titular da pasta da Defesa Nacional indicou o "tratamento aos deficientes das Forças Armadas", o "apoio social e hospitalar que é diferente" e a "própria existência de um hospital para a família militar, que é uma realidade distintiva", como exemplos de "situações onde as Forças Armadas" beneficiam de "uma discriminação positiva justificada". (Defesa)
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