A apresentação foi feita, no salão nobre do edifício do ex-Governo Civil do distrito de Beja, pelo Comandante Operacional Distrital de Beja da Autoridade Nacional de Protecção civil, Major Victor Cabrita.
Nesta região, 2013 foi o 3º ano mais severo dos últimos 14 anos, ocorreram 424 incêndios e arderam mais de 2.825 hectares de mato e floresta.
Este ano aos meios humanos e materiais junta-se mais uma vez, a partir de 1 de Julho, um meio aéreo que vai estar estacionado em Ourique, ainda assim, há outros meios aéreos, dois no Algarve, um em Évora e outro em Grândola cujos raios de acção ainda chegam ao distrito de Beja. No entanto, Moura e Barrancos e parte dos concelhos de Beja e Serpa não estão no raio de acção deste meios aéreos. Victor Cabrita acredita que o dispositivo disponível em 2014 é equilibrado e suficiente.
Victor Cabrita deu ainda conta dos locais mais preocupantes e do facto dos incêndios, nesta região, serem habitualmente de natureza agrícola.
Recorde-se que o dispositivo de combate, em permanente articulação com todos os agentes de Protecção Civil e com o dispositivo de prevenção operacional coordenado pela GNR, visa assegurar a mobilização, prontidão, empenhamento e gestão dos meios e recursos, tendo em vista garantir em permanência, uma resposta operacional adequada e articulada, em conformidade com os graus de gravidade e probabilidade de incêndios florestais durante os períodos de perigo considerados.
Períodos, que se dividem em três fases, a Bravo, que começa amanhã, 15 de Maio para se prolongar até 30 de Junho, a Charlie, de 01 de Julho a 30 de Setembro e a Delta, de 1 a 15 de Outubro. (Voz da Planície)
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