18 de junho de 2014

Condição militar não será posta em causa nas alterações dos suplementos

"O Conselho de Ministros vai ser na quinta-feira, portanto é bom não se fazer especulações ab anteriori", frisou o ministro, pedindo para se "aguardar" pela reunião do governo daquele dia, na qual se "irá deliberar sobre esta matéria"

O ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, garantiu hoje que a especificidade da condição militar não será "posta em causa" nas alterações dos suplementos remuneratórios dos trabalhadores da Função Pública.

"Uma coisa posso garantir, como sempre fizemos [Governo] ao longo deste mandato: a especificidade da condição militar nunca é posta em causa e, portanto, seguramente, que também neste caso assim acontecerá", disse Aguiar-Branco.

O ministro reagia a uma notícia do jornal Correio da Manhã de hoje, segundo a qual os suplementos remuneratórios da Função Pública vão deixar de ser actualizados com a progressão na carreira, de acordo com uma nova tabela que deverá ser aprovada no Conselho de Ministros de quinta-feira e que se aplica a todos os trabalhadores do Estado, sendo os mais afectados os agentes da PSP e os militares das Forças Armadas e da GNR.

Segundo a notícia, os suplementos remuneratórios passarão a ter um valor mensal fixo, ao contrário do que acontece actualmente, em que a percentagem é calculada a partir do salário base, traduzindo-se numa redução na remuneração mensal dos funcionários públicos.

"O Conselho de Ministros vai ser na quinta-feira, portanto é bom não se fazer especulações ab anteriori ", frisou o ministro, pedindo para se "aguardar" pela reunião do Governo daquele dia, na qual se "irá deliberar sobre esta matéria".  (Jornal I)

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