19 de junho de 2014

Missão da Active Endeavour “enquadra-se no CEDN”

O ministro da Defesa Nacional afirmou que a participação da Esquadra 601 da Força Aérea Portuguesa, na Operação Active Endeavour, sob a égide da NATO, enquadra-se no Conceito Estratégico de Defesa (CEDN), pois visa combater o terrorismo, enquanto “ameaça global”.

“É uma missão de grande relevância porque implica fazer a vigilância e a fiscalização marítimas na zona do mediterrâneo”, referiu José Pedro Aguiar-Branco, na Base Aérea de Beja, após uma demonstração das capacidades em voo, a bordo de uma aeronave Lockheed P-3C CUP+.

Para o Ministro da Defesa Nacional, o empenhamento da Força Aérea na Active Endeavour é um contributo para a Defesa Nacional do País, ainda que a missão implique a defesa de uma região fora do território nacional. Com esta missão “estamos a fazer Defesa Nacional e a proteger o País deste tipo de ameaças [terrorismo] que é transversal e global e para beneficiarmos, em caso de necessidade, da solidariedade doutros países”, frisou José Pedro Aguiar-Branco.

Questionado pelos jornalistas sobre o eventual empenhamento de militares portugueses em novos Teatros de Operações (TO), designadamente no Iraque, o ministro da Defesa Nacional relembrou que o Estado dispõe actualmente de 52 milhões de euros, no seu Orçamento, para Forças Nacionais Destacadas (FND), o que implica uma definição de prioridades:

“A configuração das FND, para 2015, irá acontecer a breve trecho, dentro daquilo que é, também, a definição do Orçamento de Estado para 2015”, referiu José Pedro Aguiar-Branco, acrescentando que “a preocupação de Portugal centra-se, agora, na zona do Golfo da Guiné, onde tem havido um crescimento no que diz respeito à ameaça de pirataria e narcotráfico”. “É uma área prioritária no âmbito do nosso CEDN pelo que a manutenção dos outros TO irá também ser analisada”, frisou ainda o ministro da Defesa Nacional.

A Operação Active Endeavour tem como finalidade patrulhar e monitorizar o mar Mediterrâneo, no sentido de dissuadir, defender e proteger os países aliados de ataques terroristas. Na área de operações são monitorizadas igualmente situações de narcotráfico, imigração ilegal e poluição marítima. Trata-se da sexta missão da Esquadra 601 no âmbito da mesma operação. (Defesa pt)

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