26 de junho de 2014

Força Aérea "fez tudo" para responder a incidente nos Açores

O chefe de Estado Maior General das Forças Armadas lamentou esta quinta-feira a morte de um homem na ilha de S. Jorge enquanto aguardava ser transferido, manifestando a certeza de que a Força Aérea "fez tudo" para responder à situação.

"Em primeiro lugar, lamentar a perda de uma vida humana, porque isso é sempre confrangedor se por ventura seria possível evitar essa morte. Em segundo, dizer que tenho a certeza que a Força Aérea fez tudo, como sempre fez e continuará a fazer, para dar resposta às situações", afirmou aos jornalistas o general Artur Pina Monteiro, após uma audiência com o presidente do Governo dos Açores.

Pela primeira vez no arquipélago após ter tomado posse, o chefe de Estado Maior General das Forças Armadas explicou que a visita "já estava prevista há bastante tempo" e nada teve a ver com o incidente ocorrido no passado sábado, na ilha de S. Jorge, em que morreu um homem enquanto aguardava por transporte.

Para o General Artur Pina Monteiro, os meios existentes nos Açores "são suficientes para dar resposta" às necessidades que surgem.

Actualmente a Força Aérea conta em permanência no arquipélago com um avião C295, dois helicópteros e uma tripulação completa, meios que estão estacionados na Base das Lajes, na ilha Terceira.

"Seria desejável [ter duas tripulações], mas conjunturalmente isso não é possível", disse o general, acrescentando que as Forças Armadas "estão sempre empenhadas em dar o seu melhor e colocarem ao serviço da região todos os seus meios consoante forem necessários".

Lacunas vs profissionalismo

No final da audiência no Palácio de Santana, em Ponta Delgada, o presidente do Governo Regional esclareceu que o seu Executivo "não tem a mínima dúvida quanto ao empenho, profissionalismo e dedicação que os militares das Forças Armadas empregam nas suas missões" no arquipélago, mas vincou haver lacunas a corrigir "o mais rapidamente possível".

"No caso da Força Aérea nós entendemos que a solução ideal é a solução que vigorou até Dezembro de 2013, em que existiam duas tripulações completas para os dois helicópteros que estão estacionados na Base das Lajes", afirmou Vasco Cordeiro.

Para Vasco Cordeiro o Ministério da Defesa Nacional tem "conhecimento formal e informal" destas "questões importantes".

"Formalmente, porque acompanham e informalmente porque dentro da estrutura de decisão política do Ministério da Defesa há titulares que conhecem perfeitamente essa realidade", disse o chefe do Governo dos Açores, referindo-se à secretária de Estado da Defesa, a açoriana Berta Cabral, sem a nomear.

Vasco Cordeiro adiantou ainda que no caso da Marinha "está em fase de concretização" a vinda de novos equipamentos para os Açores. (RR)

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