O Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, afirmou que na reunião do Conselho do Atlântico Norte, em Bruxelas, houve um «sentimento uniforme» para «reforçar os orçamentos de Defesa, ainda mais agora que a Europa parece estar a ultrapassar de forma sustentável a crise que atravessou».
O Ministro referiu que a maioria das intervenções dos países membros da OTAN consideraram que é «preciso que aconteça um investimento melhor na Defesa», e acrescentou que «não importa só a dimensão da quantidade», mas «também a dimensão da qualidade».
Em Portugal, o Ministério da Defesa tem contribuído para o «esforço colectivo nacional que temos feito ao longo destes três anos». «Nós estivemos sempre na primeira linha da reforma e a reforma que estamos a executar permite ter ganhos de eficácia com orçamentos que se situam dentro daquilo que é possível Portugal gastar na área da Defesa», afirmou Aguiar-Branco.
O documento Reforma 2020 estabelece «uma métrica que permite maior capacidade operacional ao nível da intervenção das nossas Forças Armadas», com «uma lógica de valor orçamental que se situa nos 1,1% do PIB», podendo variar 0,1 pontos percentuais a mais ou a menos, consoante as condições orçamentais.
Relativamente à crise na Ucrânia, o Ministro afirmou que o assunto dominou parte dos trabalho, e acrescentou que «Portugal irá contribuir com seis aviões F-16» para policiamento aéreo na zona do Báltico, durante o último trimestre deste ano. (MDN)
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