O ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, visitou esta sexta-feira, a frente de trabalhos das Forças Armadas no âmbito do plano FAUNOS, em Cabanes, no concelho de Vila Pouca de Aguiar.
A colaboração das Forças Armadas neste plano consiste na abertura de faixas de gestão de combustível (corta-fogos) e a reparação da rede viária florestal.
Em declarações aos jornalistas e após os dois briefings sobre a forma como as Forças Armadas estão a dar apoio na prevenção dos incêndios florestais, José Pedro Aguiar-Branco afirmou que esta é uma “missão de interesse público” que visa “minimizar” as consequências para “as populações” e para “o nosso património”.
“De ano para ano os recursos empenhados são de melhor qualidade, estão mais bem preparados e são em maior número”, disse o ministro da Defesa Nacional, acrescentando que “há uma vontade persistente de combater esta chaga”.
José Pedro Aguiar-Branco referiu ainda que este é “um bom exemplo para o País, em que vários ministérios (Defesa Nacional, Administração Interna e Agricultura) articulam as suas capacidades (…) quer na fase da prevenção, quer na fase de combate, quer na fase de rescaldo”.
O Plano FAUNOS está a decorrer em várias zonas do País e divide-se em duas fases: a primeira destinada à abertura de faixas de gestão de combustível e reparação da rede rodoviária nacional; e a segunda reservada à vigilância e à sensibilização das populações.
Na primeira fase (que decorre entre 1 de Abril e 1 de Julho e entre 30 de Setembro e 30 de Novembro) estão empenhados 50 militares e 25 viaturas dos regimentos de Engenharia nº 1, nº 3 e da Companhia de Engenharia da Brigada Mecanizada.
A segunda fase (que vai decorrer entre 1 de Julho e 30 de Setembro) prevê o empenhamento de 120 militares e de 30 viaturas, oriundos dos regimentos de Artilharia nº 4, nº 5, do Regimento de Infantaria nº 10 e do Regimento de Artilharia Antiaérea nº 1.
O Plano Faunos tem um custo total de 750 mil euros, uma quantia que inclui, segundo o ministro da Defesa Nacional, “o custeamento das despesas de combustível e de outro material usado”. Os diversos equipamentos empenhados nesta missão já estiveram no Líbano, estando agora, conforme refere José Pedro Aguiar-Branco, a ser utilizados “em benefício da comunidade portuguesa”. (Defesa)
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