A Arábia Saudita e sete países aliados lançaram ontem ataques aéreos sobre posições dos rebeldes Houthi no Iémen.
A ofensiva foi considerada uma declaração de guerra pelo movimento xiita e suscitou alertas do Irão, país aliado dos rebeldes.
Em reacção a este novo foco de crise, o petróleo subiu de imediato nos mercados mundiais.
Aviões sauditas bombardearam alvos em Sanaa, atingindo rampas lança-mísseis e aviões da Força Aérea iemenita que caíram nas mãos dos rebeldes.
Segundo testemunhas na capital, tomada em Setembro de 2014 pelos Houthi, os principais alvos foram o aeroporto internacional e uma base aérea próxima. O Irão pediu o fim imediato dos ataques, lembrando que violam a soberania do Iémen, e promete "fazer tudo para controlar a crise".
Por seu lado, o governo saudita alerta que "protegerá por todos os meios o governo legítimo do Iémen", derrubado em 2014 pelos rebeldes, que forçaram a fuga do presidente Abd-Rabbu Mansour. A ofensiva no Iémen tem apoio dos Emirados Árabes Unidos, Qatar, Bahrain, Kowait, Jordânia, Marrocos, Sudão e Egipto.
A guerra fez disparar o preço do petróleo em mais de 3%, elevando a 58,7 dólares (54 euros) o valor do barril de Brent. (CM)
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