"Nós sempre estivemos em acordo com um reforço do pilar de defesa dentro da União Europeia (UE), porque é importante para assegurar a sua segurança e defesa, mas estamos muito longe de ter qualquer exército europeu", afirmou hoje Pedro Passos Coelho.
No entanto, o chefe de Governo disse esperar que "a UE não repouse excessivamente na ideia de que temos uma participação dos países da NATO e que isso é suficiente para os americanos defenderem a Europa se for necessário".
Para Passos Coelho, a UE "tem a obrigação" de se defender das ameaças externas, recusando que esse dever seja "repousado nos Estados Unidos".
O primeiro-ministro falava no debate parlamentar que decorreu esta tarde sobre o próximo Conselho Europeu, marcado para a próxima semana, respondendo ao secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, que o questionou sobre a posição do Governo quanto à formação de um exército único europeu.
No domingo, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, disse ser a favor da criação de um exército europeu, considerando que isso contribuiria para desenhar uma política externa e de segurança comuns perante países como a Rússia. (NM)
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