O cenário é fictício, mas o objectivo do “Real Thaw” é bem real: preparar as forças militares para actuar em qualquer teatro de operações. No exercício da Força Aérea Portuguesa, que decorre na Base Aérea nº11, em Beja, treina-se para evitar surpresas quando chegar a altura de enfrentar verdadeiros inimigos.
Esta terça-feira, o ataque foi a um campo de treino de uma força inimiga, explica o tenente-coronel Carlos Lourenço, coordenador do exercício “Real Thaw” .
Quarenta e duas aeronaves, desde caças F16 e F15, helicópteros a aviões de carga, e um total um 3.500 militares de seis países estão envolvidos neste exercício que visa treinar e qualificar as Forças Armadas, poupando recursos.
“O que nós criámos foi a forma de conseguir trazer o exterior para dentro do nosso país e montar no nosso país a complexidade que iríamos ter no exterior, no que diz respeito ao número de aeronaves, de pessoas, diferentes meios a intervir. Isso também faz parte das circunstâncias dos recursos. Não podendo ir para fora, conseguir trazer o que vamos obter no estrangeiro”, afirma o tenente-coronel Carlos Lourenço. (RR)
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